quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Não há amor humano que não decepcione, pois ele não é mais do que uma porta para um amor maior."

O amor verdadeiro não é algo que se tira ou se põe no coração como uma peça de roupa.
O amor verdadeiro não more, não passa, não se dissolve com o tempo.

O amor verdadeiro sobrevive a qualquer coisa, qualquer mágoa, qualquer conflito.

Agora, um simples sentimento, por mais forte que possa ser, pode ser sim tirado do coração.

Um simples sentimento pode ser virado como uma página de livro.

O amor verdadeiro não.

O amor verdadeiro eu vou levar para o restante de minha vida, não importa o que possa acontecer ele estará sempre em meu coração.
"Ama a teu próximo como a ti mesmo (Vaayicrá 19:18). Esta é a tradução geralmente aceita do versículo. Como resultado, freqüentemente indaga-se: "Como as pessoas podem sentir por outros o mesmo amor que têm por si mesmas? Não é uma exigência irreal?"
Se, entretanto, examinarmos mais cuidadosamente o original em hebraico, a dúvida desaparece. A Torá declara aqui uma definição de "amor": a sensação ou experiência de amor é quando se deseja a outro o mesmo que se quer para si. Aquilo que algumas pessoas consideram amor pode não ser mais que amor próprio. Podem "amar" alguma coisa porque isso satisfaz suas necessidades, mas quando o objeto do amor não pode satisfazer este desejo, ou a própria necessidade se extingue, o amor se evapora.
O verdadeiro amor não é egoísta, mas um ato de doar. Amamos apenas quando o desejo de agradar a outra pessoa é tão intenso quanto o de agradar a nós mesmos. Tal atitude exige sacrifício, porque talvez tenhamos de nos privar de algo para dar aquilo que agradará a outra pessoa.
Enquanto crianças, somos egoístas. Ao amadurecer deveríamos desenvolver um amor espiritual, bastante diferente daquele amor físico infantil. Este amor espiritual dirigido ao próximo pode fazer face a todos os desafios. Como diz o Cântico dos Cânticos (8:7): "Mesmo as águas abundantes não podem extinguir o verdadeiro amor."
 

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